11
de maio de 2015
Tema:
Diálogos e apontamentos sobre o processo de avaliação da Proposta.
Objetivo:
Promover a reflexão
crítica, a discussão e o debate sobre a PPP da EAJA, a fim de
levantar apontamentos que poderão auxiliar na reescrita e na
efetivação da proposta.
Ações
estratégicas:
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Leitura de um poema.
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Memória do primeiro encontro.
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Orientações gerais sobre a dinâmica do GTE (exposição oral e escuta). Meta: Dirimir dúvidas e orientar a dinâmica do processo dos encontros presenciais.
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Discussão, em pequenos grupos, da PPP da EAJA, a partir da leitura e/ou da vivência que os participantes têm sobre o documento e socialização no grupo maior.
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Avaliação e contribuição para os próximos encontros.
Memória
do encontro:
Nosso
2º encontro de GTE de avaliação e reescrita da PPP da EAJA foi
iniciado por Renusia, que recitou “Tecendo a manhã”, de João
Cabral de Melo Neto, numa alusão à construção conjunta implicada
nessa empreitada de reescrita, cuja tessitura se faz pela reunião de
forças e intenções...
João
Luis fez o resgate do 1º encontro, retomando dinâmicas e
proposituras, reiterando o compromisso de todos com a participação
assídua e ativa dos integrantes, e alertando para o fato de
considerarmos sempre as unidades escolares como referência reflexiva
e de pesquisa para essa reescrita.
Márcia
trouxe mais uma vez algumas ações de estudo e pesquisa, podendo ser
apontadas a construção histórica da EAJA pela rede municipal de
Goiânia; o levantamento coletivo dos elementos da PPP que necessitam
ser redimensionados; a análise da realidade através do estudo de
campo; o levantamento da referência bibliográfica e a socialização
de recursos e a dinâmica de estudo alicerçada na alternância do
papel de mediador entre os integrantes dos GTE.
Izabel
e Fabiano propuseram, então, a socialização coletiva das reflexões
e problematizações referentes à atual PPP da EAJA, de acordo com o
que fora encaminhado no encontro anterior.
Os
integrantes do GTE se reuniram em oito subgrupos, compartilhando
inquietações e proposituras de mudança sobre a atual PPP, o que
possibilitou a expressão efetiva de cada participante. Então, num
movimento de ampliação e socialização, esses subgrupos
partilharam suas demandas, sendo possível analisar as confluências
e as divergências de proposituras, criando, assim, as demandas
relativas ao estudo e às pesquisas para o próprio GTE.
Dentre
várias outras, apontamos como as principais reflexões e
problematizações apresentadas pelos subgrupos:
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O aprofundamento do embasamento teórico da PPP da EAJA em obras de Paulo Freire.
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O engajamento social e político implicado na atuação do educador da EAJA, considerando que a modalidade requer militância.
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A atualização de dados, elementos e conjunturas da realidade atual, a partir da identidade dos sujeitos da EAJA.
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A ampliação da compreensão dos sujeitos da EAJA (as complexidades idiossincráticas que os envolvem e as conjunturas sociais. Qual seria o papel da escola frente a essa complexidade que envolve o sujeito da EAJA?).
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A abordagem das questões e conflitos geracionais presentes entre os sujeitos educandos.
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O mapeamento de quantos e quais são os educandos da EAJA oriundos dos Ciclos, buscando compreender esse movimento e criando formas de acolhê-los que rompam com o já estigmatizado e reiterado histórico de fracasso escolar.
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A práxis pedagógica articulada à diversidade dos sujeitos (necessidades especiais de aprendizagem, questões de gênero e sexualidade, questões sociais e étnicas, entre outras)
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A compreensão do movimento de afastamento ou descontinuidade (movimento de ir e vir dos educandos da EAJA) e evasão, e elaboração de ações e políticas de permanência.
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Elaboração de políticas públicas para ampliação do atendimento de EAJA e valorização da modalidade.
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Compreensão do avanço... Até que ponto o avanço está sendo aplicado como possibilidade de mera aceleração do educando conflituoso?
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A inclusão na EAJA, com atendimento especializado em horário de aula, considerando a condição de sujeito educando trabalhador.
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A compreensão da EAJA como modalidade específica, e não como mero ensino noturno.
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O aprofundamento da discussão sobre Escolas Agrupadas e a busca por soluções para os desafios (conselhos, reuniões de planejamento, trabalho coletivo, déficit de professores etc.) demandados por essa forma de organização... Se não a Escola Agrupada, quais seriam as possibilidades de organização para as escolas com baixa demanda?
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O registro sobre a experiência do PROEJA FIC–PRONATEC e o levantamento das contribuições que podem ser socializadas e estendidas a toda a EAJA.
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A reflexão sobre a organização curricular... Ainda faz sentido mantermos a organização metodológica curricular baseada em três possibilidades: TEMA GERADOR, EIXO TEMÁTICO e PROJETO DE ESTUDO? Não estaríamos no momento de verticalizar para uma dessas possibilidades e aprofundar seu estudo e o acompanhamento de sua aplicação?
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A efetivação da integração curricular e da interdisciplinaridade.
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A articulação dos reais interesses e necessidades dos educandos na organização curricular e planos de ação.
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A reflexão sobre a dissociação criada entre conteúdos curriculares e projetos, planejamentos elaborados nas escolas. Como religar tudo isso?
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O mapeamento do aproveitamento escolar e da aprendizagem significativa.
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O aprofundamento da discussão sobre a avaliação da aprendizagem... Quais instrumentos reguladores do processo podem ser legitimados e\ou criados na busca de uma aprendizagem significativa na EAJA?
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A compreensão do coordenador pedagógico como mediador de formação.
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A formação do educador na perspectiva de buscar efetivar a PPP da EAJA nas unidades escolares.
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A elaboração de um movimento de formação dentro das unidades escolares, a partir do coordenador pedagógico, como foi articulado na experiência do PROEJA FIC/ PRONATEC ou como ocorre com o NTE.
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Quanto ao horário do jantar, seria válido realmente fixarmos um momento ou as escolas não teriam flexibilidade para isso?
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Quanto ao horário de estudo em ambiente de trabalho, já garantido, como enfrentar o mau aproveitamento desse momento?
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A proposição de políticas públicas e colaborações para a manutenção e a ampliação da integração do currículo da educação básica e a educação profissional.
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O aprofundamento da discussão sobre multisseriação e o enfretamento dos desafios implicados nessa organização.
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A redação na PPP da EAJA dos componentes curriculares por objetivos.
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O aprofundamento dos pressupostos e orientações metodológicas em ARTE, a partir dos eixos da aprendizagem significativa: o fazer, o contextualizar e o apreciar, defendidos por Ana Mae Barbosa.