Segue material da Palestra da Professora Vera Morselli.
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VIOLÊNCIA E DROGADIÇÃO
VERA L. MORSELLI
vmorselli@uol.com.br
Os 2 últimos séculos - séculos de guerras
e revoluções violentas.
Violência percebida como um fenômeno
global, que implica uso da força, do
poder e da dominação.
A violência em nosso cotidiano- uma das
formas de afirmação da força contra o
outro, a lógica da “lei do mais forte”.
Banalização e naturalização da violência
“um beco sem saída”.
A velocidade pela qual a violência se
instala, nos tira do lugar de
espectadores, nos tornamos agentes da
violência: respondemos com violência à
violência, e não a percebemos.
Há violência: famílias, escola, policial,
nas ruas, no trânsito, nos serviços de
saúde. Envolve todas as relações humanas.
A quais fatores a violência estaria
ligada? A falta de educação adequada?
A educação:
meios de garantir a civilização e a boa
convivência social,
uma das formas de prevenção para que os
homens não se destruam e possam viver em
sociedade.
Quem educa: família ou escola?
Família – como conceituá-la, como ela se
configura na sociedade contemporânea?
A escola representa os valores
socioculturais vigentes, quando esses
valores são transformados, ela também é
afetada.
É preciso abandonar a escola como "fábrica
do processamento cognitivo de informações"
para dar lugar ao espaço de transformação
de sujeitos capazes de produzir novos
sentidos de vida em relação a si mesmos e
em relação ao outro e, dessa forma, exercer
Drogadição: consumo e comércio
Há uma desvalorização dos laços afetivos e
das relações humanas.
Sociedade elege o consumo como alternativa
de busca à felicidade.
O fenômeno da drogadição, pode ser visto
como um sintoma de desordem social e
familiar, que pode expressar uma crise
desses sistemas.
A drogadição é um ato comunicativo.
sua autonomia.
As drogas seguem a ordem social à medida
que participam da alta lucratividade e
das regras mercantis, financeiras e
comerciais como todos os outros ramos de
produção e distribuição.
Implicações: tráfico, violência, morte.
Para Arendt “a educação é o ponto em que
decidimos se amamos o mundo o bastante
para assumirmos a responsabilidade por
ele”.
O que fazer frente a estes fatos?
Quais atitudes favorecem o enfrentamento
desses fenômenos?
Escuta e comunicação
Oficinas são estratégias de
aproximação e atendimento aos jovens
com temas relacionados à cidadania e
aos direitos humanos. Elas
possibilitam a criação de espaços de
discussão e resolução de conflitos e
rivalidades.
“Não é possível refazer este país,
democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo
sério, com adolescentes brincando de
matar gente, ofendendo a vida,
destruindo o sonho, inviabilizando o
amor. Se a educação sozinha não
transformar a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda.”
Paulo Freire.
Agradeço a atenção e participação
de todas(os) e quem sabe até outra
oportunidade.
Vera Lucia Morselli
vmorselli@uol.com.br